A produção industrial de Pernambuco teve queda de 2,9% em dezembro em relação a novembro, o segundo recuo consecutivo. Além disso, o resultado é o terceiro pior entre as 15 cidades analisadas pelo IBGE, atrás do Amazonas (-3,7%) e Bahia (-4%). Apesar do resultado negativo na passagem mensal, o estado fechou 2020 com saldo positivo, mesmo com os impactos da pandemia do coronavírus. No acumulado do ano, o crescimento foi de 3,7%, o maior do país. Apenas outros dois estados brasileiros tiveram saldo positivo: Rio de Janeiro (0,2%) e Goiás (0,1%), no entanto considerados na estabilidade. Já a média nacional teve queda de 4,5%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada pelo IBGE.
A produção industrial pernambucana foi puxada, no acumulado ano, pela fabricação de produtos de borracha e de material plástico, que teve crescimento de 11,5%, e de fabricação de produtos alimentícios, que apresentou alta de 9,7%. Ambos os setores foram bastante demandados durante a pandemia. “Se avaliarmos os dados isoladamente, vemos que essa alta de produtos oriundos do plástico aconteceu em razão do aumento da demanda de delivery e das vendas online; do setor de alimentos, que, considerado essencial, também foi bastante impulsionado pela safra do segundo semestre da cana-de-açúcar, responsável por mobilizar toda uma cadeia; e de bebidas”, avaliou Cézar Andrade, economista da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe).
Por: Indústria de Pernambuco tem melhor desempenho do país em 2020, .
A produção industrial de Pernambuco teve queda de 2,9% em dezembro em relação a novembro, o segundo recuo consecutivo. Além disso, o resultado é o terceiro pior entre as 15 cidades analisadas pelo IBGE, atrás do Amazonas (-3,7%) e Bahia (-4%). Apesar do resultado negativo na passagem mensal, o estado fechou 2020 com saldo positivo, mesmo com os impactos da pandemia do coronavírus. No acumulado do ano, o crescimento foi de 3,7%, o maior do país. Apenas outros dois estados brasileiros tiveram saldo positivo: Rio de Janeiro (0,2%) e Goiás (0,1%), no entanto considerados na estabilidade. Já a média nacional teve queda de 4,5%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada pelo IBGE.
A produção industrial pernambucana foi puxada, no acumulado ano, pela fabricação de produtos de borracha e de material plástico, que teve crescimento de 11,5%, e de fabricação de produtos alimentícios, que apresentou alta de 9,7%. Ambos os setores foram bastante demandados durante a pandemia. “Se avaliarmos os dados isoladamente, vemos que essa alta de produtos oriundos do plástico aconteceu em razão do aumento da demanda de delivery e das vendas online; do setor de alimentos, que, considerado essencial, também foi bastante impulsionado pela safra do segundo semestre da cana-de-açúcar, responsável por mobilizar toda uma cadeia; e de bebidas”, avaliou Cézar Andrade, economista da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe).