É possível observar uma mudança na visão e nas preocupações da sociedade, especialmente nos últimos anos. Diante da busca por um cenário mais equilibrado, a sustentabilidade tem ganhado projeção. Isso também acontece no mercado de investimentos — os fundos ESG são um exemplo.
Eles são alternativas de investimentos sustentáveis e, inclusive, podem ser conhecidos como fundos verdes. Com o aporte, a carteira do investidor ganha uma nova perspectiva.
Quer saber mais sobre a possibilidade? Veja o que são e como funcionam os fundos ESG!
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A sigla ESG está ligada a três termos importantes:
São três pilares que têm sido usados, principalmente no mercado financeiro, para definir se um negócio apresenta sustentabilidade empresarial. Então, é possível afirmar que os investimentos ESG são investimentos sustentáveis e focados em gerar impacto para além da questão financeira.
Inclusive, os três critérios podem ser observados de várias formas no cotidiano das empresas. Veja algumas alternativas:
O ideal é que as empresas tenham altos níveis nos três critérios, pois isso indica elevada aderência à sustentabilidade. No entanto, também pode ser comum observar um potencial específico em um dos pontos.
Você viu anteriormente o que são os investimentos sustentáveis. Ao analisar os fatores de sustentabilidade nas empresas, é possível utilizá-los como critério para definir seus investimentos.
Considerando o conceito, é correto afirmar que os fundos ESG são opções que aportam os recursos de vários investidores (os cotistas) em investimentos sustentáveis.
Há diversas opções disponíveis — no Brasil, os ETFs são especialmente comuns. Assim, o objetivo costuma ser o de investir em ações de empresas com base nos critérios que comentamos.
Pensar no surgimento do investimento ESG exige voltar alguns anos, quando a sustentabilidade ainda não era um assunto tão recorrente. Por volta da década de 1970, começaram a surgir os primeiros investimentos de impacto na área.
Com base em crenças religiosas e de estilo de vida, alguns investidores passaram a direcionar recursos que fossem condizentes com seus propósitos. Então, foram criados fundos que seguissem certas regras — como evitar empresas que participassem de guerras ou sanções comerciais.
A partir disso, por volta de 2007, surgiram os primeiros green bonds. Eles são opções de investimento verde, em que um título é emitido e capta recursos com a promessa de serem realizadas melhorias ambientais e de qualidade de vida, dentro de certos parâmetros.
Em muitos casos, os títulos verdes são debêntures com foco em desenvolver projetos sustentáveis nas empresas — tanto no aspecto ambiental quanto no social ou no econômico.
Você também pode se interessar: O que são debêntures e como investir?
Como todo fundo de investimento, o tipo ESG tem base no interesse coletivo de investir. Como em um condomínio, os investidores aportam recursos por meio da compra de cotas. Os valores são movimentados por um gestor profissional.
Ele é o responsável por definir quais serão os investimentos realizados. O interesse principal é se guiar pelos critérios de sustentabilidade e obter rentabilidade dentro do desejado.
No caso dos fundos ESG, especificamente, há algumas características que merecem atenção especial. Veja quais são!
No momento de direcionar os recursos, a relação entre investimento e sustentabilidade tem um grande peso. Significa que o gestor busca empresas que apresentem um bom desempenho em, ao menos, um dos três critérios do investimento ESG.
Portanto, a procura envolve especialmente os negócios que têm um modelo sustentável. Ou seja, adaptado às novas necessidades e comprometido com a melhoria socioeconômica e/ou ambiental.
Como é uma modalidade relativamente recente, ainda não há critérios específicos para a escolha. No entanto, já existem certificadoras que concedem selos verdes às empresas. Então, é possível que o gestor se baseie nos mesmos elementos para definir onde estão as oportunidades para investir.
A princípio, existia a ideia de que um investimento sustentável poderia ter impacto e propósito, mas não teria o retorno desejado em lucro. Nos últimos anos, entretanto, é possível notar uma mudança nesse sentido.
Cada vez mais, os fundos ESG têm apresentado boas possibilidades de retorno. Isso não significa que há garantias quanto ao desempenho, até porque se trata de uma alternativa de renda variável. No entanto, há uma evolução no histórico de rendimentos.
Os fundos ESG têm se destacado porque as empresas que seguem a proposta sustentável também conseguem resultados financeiros interessantes. Assim, a sustentabilidade tem se mostrado um negócio com bom potencial de lucro.
Em relação ao perfil de risco, existe a vantagem de apresentar menos volatilidade. Afinal, empresas mais sustentáveis podem enfrentar menos riscos de sofrerem ações ou perdas motivadas pelo descumprimento de regras nacionais ou internacionais.
Antes de começar a direcionar os seus recursos para os fundos ESG, é indispensável entender como eles funcionam. A partir disso, fica mais fácil definir se a alternativa é adequada para o seu perfil e se contribuirá na conquista dos seus objetivos financeiros.
Para que não restem dúvidas, entenda como funcionam os fundos ESG.
Como você viu, a principal característica do fundo ESG envolve a escolha das empresas que receberão os investimentos. O gestor faz uma análise completa do perfil dos negócios para definir quais farão parte do fundo.
É comum, por exemplo, compreender quais são os balanços internos, as projeções e as ações realizadas para entender a situação. A análise é somada a uma consideração completa quanto ao cenário externo — como notícias que apontam para ações de sustentabilidade do negócio.
A seleção pode considerar, ainda, outros fatores que indicam a capacidade da empresa de apresentar tais características. Como visto, isso pode estar atrelado a certos processos e condições de outras empresas certificadoras de selos verdes.
A partir do momento em que as empresas são selecionadas, ocorre um aporte dos recursos coletivos. Ou seja, o patrimônio do fundo é movimentado pelo gestor profissional e o montante é aportado em ações das empresas.
Em um fundo de ações ou do tipo ETF, isso significa comprar parte da participação dos negócios que atendem aos critérios considerados. Em outros casos, o gestor pode investir parte do dinheiro em outros fundos ESG.
Se for necessário, ele reequilibra a distribuição de valores, em busca do aproveitamento de oportunidades ou da mitigação de riscos. Tudo depende da estratégia prevista para o grupo e do perfil de risco.
Com a realização de investimentos, os cotistas têm o direito a participar dos ganhos do fundo. Isso pode acontecer de maneiras variadas, a depender das regras de cada um.
Em alguns fundos de ações, por exemplo, ocorre a distribuição de dividendos (proporcionais ao número de cotas que cada investidor tem).
Em outros fundos, os ganhos podem se dar com a valorização das cotas ao longo do tempo, pelo incremento do patrimônio do fundo com o crescimento das empresas que o compõem os ativos.
A modalidade de investimentos sustentáveis tem crescido em todo o mundo, devido ao aumento do interesse por parte dos investidores.
Em 2020, por exemplo, o total aplicado chegou a 250 bilhões de dólares. Só os Estados Unidos já correspondem a 20% da participação — com um crescimento de 400% nos últimos 3 anos.
Em relação à rentabilidade, mais de 60% dos fundos ESG dos Estados Unidos tiveram resultados acima da média. O percentual é menos da metade nos fundos tradicionais.
No Brasil, o desenvolvimento é um pouco mais tímido, mas também está acontecendo. Logo, pode-se perceber que é uma tendência global que está associada, principalmente, a algumas características específicas.
Veja quais são elas!
O avanço da crise ambiental, em proporções globais, tem feito com que os países busquem soluções e regras mais rígidas para os negócios. Diante dos acordos internacionais, por exemplo, é comum que os governos signatários firmem compromissos quanto à redução dos impactos ambientais.
Na prática, isso dá origem a leis de incentivo para companhias sustentáveis e mesmo punições severas para os negócios que não atendem aos requisitos. Como consequência, há uma busca crescente pela sustentabilidade.
Outro ponto importante é que estamos em um período de grandes mudanças em relação às gerações. A forma como os novos investidores veem o mundo e como desejam aportar seus recursos é diferente de gerações de anos ou décadas atrás.
É comum que os investidores busquem alinhar suas decisões financeiras aos seus propósitos e estilo de vida. Assim, há um crescimento na procura por fundos ESG.
Diante das mudanças citadas, as empresas precisam se adaptar à nova realidade. Isso significa tanto atender às novas regras quanto aos desejos do público — que busca um consumo ético ou consciente.
Então, a tendência é que mais companhias passem a ser elegíveis para investimentos ESG. Com cada vez mais negócios fazendo isso, é natural que haja mais oportunidades nas carteiras. A conquista de mais mercado consumidor também pode impulsionar os resultados das empresas e dos investidores.
No Brasil, além de fundos ESG, é possível investir em ETFs que acompanham índices de sustentabilidade. Então, se você tem interesse no tema, vale a pena conhecer os índices utilizados como benchmark na bolsa de valores.
A seguir, conheça alguns indicadores de destaque!
O Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) busca acompanhar o desempenho de uma empresa, em relação à questão da sustentabilidade. Para isso, ele considera fatores ligados a questões como:
O índice surgiu em 2005 e, desde então, tem se mantido como uma das alternativas relevantes para benchmark de fundos verdes. O ETF ISUS11 faz investimentos com o objetivo de acompanhá-lo.
Outra opção é o Índice Carbono Eficiente (ICO2). A criação dele se deu pela B3 em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com base nas questões associadas ao aquecimento global.
O índice é composto por empresas participantes do IBrX-50, que se comprometeram a desenvolver práticas para redução dos chamados gases do efeito estufa. Assim, ele envolve empresas de setores mais tradicionais, comumente, associadas à emissão de carbono.
Em 2020, a B3 lançou mais um índice útil para quem tem foco em investir em fundos ESG: o S&P/B3 Brasil ESG. Ele foi desenvolvido em parceria com a S&P Dow Jones e usa alguns critérios, com foco na Avaliação de Sustentabilidade Corporativa.
O índice é formado por companhias integrantes do índice S&P Brazil BMI, desde que estejam alinhadas ao Pacto Global e não sejam de certos setores — considerados pouco sustentáveis.
A bolsa brasileira conta, ainda, com outros índices relevantes. Veja quais são:
O ETF ESGB11 replica o Índice S&P/B3 Brazil ESG. Índice que tem como objetivo medir a performance das empresas com as melhores práticas de sustentabilidade baseadas em critérios ESG. O índice adota como principal fator de ponderação as notas ESG de seus constituintes. A metodologia de avaliação ESG é proprietária da S&P e é a mesma utilizada na família de Índices Dow Jones Sustainability.
Você viu que o mercado de fundos ESG tem crescido no mundo e também no Brasil. Na prática, há cada vez mais alternativas para quem deseja obter investimentos sustentáveis. É possível investir, principalmente, por meio de fundos e de ETFs.
Para isso, é preciso saber como aportar corretamente. Primeiro, você precisa contar com o apoio de uma instituição sólida — como o BTG Pactual digital, o maior banco de investimentos da América Latina. A partir daí, é possível fazer seus investimentos na bolsa.
Em resumo, os fundos ESG são opções relevantes para quem deseja aliar investimentos e sustentabilidade. Como eles são cada vez mais comuns no Brasil e no mundo, você tem diversas alternativas disponíveis para investir com critérios ESG.
*Edição IGSA
*Fonte de pesquisa: https://www.btgpactualdigital.com/blog/investimentos/fundos-esg
Por: Investimentos sustentáveis: saiba o que são e como funcionam os fundos ESG, .
É possível observar uma mudança na visão e nas preocupações da sociedade, especialmente nos últimos anos. Diante da busca por um cenário mais equilibrado, a sustentabilidade tem ganhado projeção. Isso também acontece no mercado de investimentos — os fundos ESG são um exemplo.
Eles são alternativas de investimentos sustentáveis e, inclusive, podem ser conhecidos como fundos verdes. Com o aporte, a carteira do investidor ganha uma nova perspectiva.
Quer saber mais sobre a possibilidade? Veja o que são e como funcionam os fundos ESG!
Mas antes, não deixe de cadastrar seu e-mail abaixo para receber conteúdos exclusivos em sua caixa de entrada!
A sigla ESG está ligada a três termos importantes:
São três pilares que têm sido usados, principalmente no mercado financeiro, para definir se um negócio apresenta sustentabilidade empresarial. Então, é possível afirmar que os investimentos ESG são investimentos sustentáveis e focados em gerar impacto para além da questão financeira.
Inclusive, os três critérios podem ser observados de várias formas no cotidiano das empresas. Veja algumas alternativas:
O ideal é que as empresas tenham altos níveis nos três critérios, pois isso indica elevada aderência à sustentabilidade. No entanto, também pode ser comum observar um potencial específico em um dos pontos.
Você viu anteriormente o que são os investimentos sustentáveis. Ao analisar os fatores de sustentabilidade nas empresas, é possível utilizá-los como critério para definir seus investimentos.
Considerando o conceito, é correto afirmar que os fundos ESG são opções que aportam os recursos de vários investidores (os cotistas) em investimentos sustentáveis.
Há diversas opções disponíveis — no Brasil, os ETFs são especialmente comuns. Assim, o objetivo costuma ser o de investir em ações de empresas com base nos critérios que comentamos.
Pensar no surgimento do investimento ESG exige voltar alguns anos, quando a sustentabilidade ainda não era um assunto tão recorrente. Por volta da década de 1970, começaram a surgir os primeiros investimentos de impacto na área.
Com base em crenças religiosas e de estilo de vida, alguns investidores passaram a direcionar recursos que fossem condizentes com seus propósitos. Então, foram criados fundos que seguissem certas regras — como evitar empresas que participassem de guerras ou sanções comerciais.
A partir disso, por volta de 2007, surgiram os primeiros green bonds. Eles são opções de investimento verde, em que um título é emitido e capta recursos com a promessa de serem realizadas melhorias ambientais e de qualidade de vida, dentro de certos parâmetros.
Em muitos casos, os títulos verdes são debêntures com foco em desenvolver projetos sustentáveis nas empresas — tanto no aspecto ambiental quanto no social ou no econômico.
Você também pode se interessar: O que são debêntures e como investir?
Como todo fundo de investimento, o tipo ESG tem base no interesse coletivo de investir. Como em um condomínio, os investidores aportam recursos por meio da compra de cotas. Os valores são movimentados por um gestor profissional.
Ele é o responsável por definir quais serão os investimentos realizados. O interesse principal é se guiar pelos critérios de sustentabilidade e obter rentabilidade dentro do desejado.
No caso dos fundos ESG, especificamente, há algumas características que merecem atenção especial. Veja quais são!
No momento de direcionar os recursos, a relação entre investimento e sustentabilidade tem um grande peso. Significa que o gestor busca empresas que apresentem um bom desempenho em, ao menos, um dos três critérios do investimento ESG.
Portanto, a procura envolve especialmente os negócios que têm um modelo sustentável. Ou seja, adaptado às novas necessidades e comprometido com a melhoria socioeconômica e/ou ambiental.
Como é uma modalidade relativamente recente, ainda não há critérios específicos para a escolha. No entanto, já existem certificadoras que concedem selos verdes às empresas. Então, é possível que o gestor se baseie nos mesmos elementos para definir onde estão as oportunidades para investir.
A princípio, existia a ideia de que um investimento sustentável poderia ter impacto e propósito, mas não teria o retorno desejado em lucro. Nos últimos anos, entretanto, é possível notar uma mudança nesse sentido.
Cada vez mais, os fundos ESG têm apresentado boas possibilidades de retorno. Isso não significa que há garantias quanto ao desempenho, até porque se trata de uma alternativa de renda variável. No entanto, há uma evolução no histórico de rendimentos.
Os fundos ESG têm se destacado porque as empresas que seguem a proposta sustentável também conseguem resultados financeiros interessantes. Assim, a sustentabilidade tem se mostrado um negócio com bom potencial de lucro.
Em relação ao perfil de risco, existe a vantagem de apresentar menos volatilidade. Afinal, empresas mais sustentáveis podem enfrentar menos riscos de sofrerem ações ou perdas motivadas pelo descumprimento de regras nacionais ou internacionais.
Antes de começar a direcionar os seus recursos para os fundos ESG, é indispensável entender como eles funcionam. A partir disso, fica mais fácil definir se a alternativa é adequada para o seu perfil e se contribuirá na conquista dos seus objetivos financeiros.
Para que não restem dúvidas, entenda como funcionam os fundos ESG.
Como você viu, a principal característica do fundo ESG envolve a escolha das empresas que receberão os investimentos. O gestor faz uma análise completa do perfil dos negócios para definir quais farão parte do fundo.
É comum, por exemplo, compreender quais são os balanços internos, as projeções e as ações realizadas para entender a situação. A análise é somada a uma consideração completa quanto ao cenário externo — como notícias que apontam para ações de sustentabilidade do negócio.
A seleção pode considerar, ainda, outros fatores que indicam a capacidade da empresa de apresentar tais características. Como visto, isso pode estar atrelado a certos processos e condições de outras empresas certificadoras de selos verdes.
A partir do momento em que as empresas são selecionadas, ocorre um aporte dos recursos coletivos. Ou seja, o patrimônio do fundo é movimentado pelo gestor profissional e o montante é aportado em ações das empresas.
Em um fundo de ações ou do tipo ETF, isso significa comprar parte da participação dos negócios que atendem aos critérios considerados. Em outros casos, o gestor pode investir parte do dinheiro em outros fundos ESG.
Se for necessário, ele reequilibra a distribuição de valores, em busca do aproveitamento de oportunidades ou da mitigação de riscos. Tudo depende da estratégia prevista para o grupo e do perfil de risco.
Com a realização de investimentos, os cotistas têm o direito a participar dos ganhos do fundo. Isso pode acontecer de maneiras variadas, a depender das regras de cada um.
Em alguns fundos de ações, por exemplo, ocorre a distribuição de dividendos (proporcionais ao número de cotas que cada investidor tem).
Em outros fundos, os ganhos podem se dar com a valorização das cotas ao longo do tempo, pelo incremento do patrimônio do fundo com o crescimento das empresas que o compõem os ativos.
A modalidade de investimentos sustentáveis tem crescido em todo o mundo, devido ao aumento do interesse por parte dos investidores.
Em 2020, por exemplo, o total aplicado chegou a 250 bilhões de dólares. Só os Estados Unidos já correspondem a 20% da participação — com um crescimento de 400% nos últimos 3 anos.
Em relação à rentabilidade, mais de 60% dos fundos ESG dos Estados Unidos tiveram resultados acima da média. O percentual é menos da metade nos fundos tradicionais.
No Brasil, o desenvolvimento é um pouco mais tímido, mas também está acontecendo. Logo, pode-se perceber que é uma tendência global que está associada, principalmente, a algumas características específicas.
Veja quais são elas!
O avanço da crise ambiental, em proporções globais, tem feito com que os países busquem soluções e regras mais rígidas para os negócios. Diante dos acordos internacionais, por exemplo, é comum que os governos signatários firmem compromissos quanto à redução dos impactos ambientais.
Na prática, isso dá origem a leis de incentivo para companhias sustentáveis e mesmo punições severas para os negócios que não atendem aos requisitos. Como consequência, há uma busca crescente pela sustentabilidade.
Outro ponto importante é que estamos em um período de grandes mudanças em relação às gerações. A forma como os novos investidores veem o mundo e como desejam aportar seus recursos é diferente de gerações de anos ou décadas atrás.
É comum que os investidores busquem alinhar suas decisões financeiras aos seus propósitos e estilo de vida. Assim, há um crescimento na procura por fundos ESG.
Diante das mudanças citadas, as empresas precisam se adaptar à nova realidade. Isso significa tanto atender às novas regras quanto aos desejos do público — que busca um consumo ético ou consciente.
Então, a tendência é que mais companhias passem a ser elegíveis para investimentos ESG. Com cada vez mais negócios fazendo isso, é natural que haja mais oportunidades nas carteiras. A conquista de mais mercado consumidor também pode impulsionar os resultados das empresas e dos investidores.
No Brasil, além de fundos ESG, é possível investir em ETFs que acompanham índices de sustentabilidade. Então, se você tem interesse no tema, vale a pena conhecer os índices utilizados como benchmark na bolsa de valores.
A seguir, conheça alguns indicadores de destaque!
O Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) busca acompanhar o desempenho de uma empresa, em relação à questão da sustentabilidade. Para isso, ele considera fatores ligados a questões como:
O índice surgiu em 2005 e, desde então, tem se mantido como uma das alternativas relevantes para benchmark de fundos verdes. O ETF ISUS11 faz investimentos com o objetivo de acompanhá-lo.
Outra opção é o Índice Carbono Eficiente (ICO2). A criação dele se deu pela B3 em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com base nas questões associadas ao aquecimento global.
O índice é composto por empresas participantes do IBrX-50, que se comprometeram a desenvolver práticas para redução dos chamados gases do efeito estufa. Assim, ele envolve empresas de setores mais tradicionais, comumente, associadas à emissão de carbono.
Em 2020, a B3 lançou mais um índice útil para quem tem foco em investir em fundos ESG: o S&P/B3 Brasil ESG. Ele foi desenvolvido em parceria com a S&P Dow Jones e usa alguns critérios, com foco na Avaliação de Sustentabilidade Corporativa.
O índice é formado por companhias integrantes do índice S&P Brazil BMI, desde que estejam alinhadas ao Pacto Global e não sejam de certos setores — considerados pouco sustentáveis.
A bolsa brasileira conta, ainda, com outros índices relevantes. Veja quais são:
O ETF ESGB11 replica o Índice S&P/B3 Brazil ESG. Índice que tem como objetivo medir a performance das empresas com as melhores práticas de sustentabilidade baseadas em critérios ESG. O índice adota como principal fator de ponderação as notas ESG de seus constituintes. A metodologia de avaliação ESG é proprietária da S&P e é a mesma utilizada na família de Índices Dow Jones Sustainability.
Você viu que o mercado de fundos ESG tem crescido no mundo e também no Brasil. Na prática, há cada vez mais alternativas para quem deseja obter investimentos sustentáveis. É possível investir, principalmente, por meio de fundos e de ETFs.
Para isso, é preciso saber como aportar corretamente. Primeiro, você precisa contar com o apoio de uma instituição sólida — como o BTG Pactual digital, o maior banco de investimentos da América Latina. A partir daí, é possível fazer seus investimentos na bolsa.
Em resumo, os fundos ESG são opções relevantes para quem deseja aliar investimentos e sustentabilidade. Como eles são cada vez mais comuns no Brasil e no mundo, você tem diversas alternativas disponíveis para investir com critérios ESG.
*Edição IGSA
*Fonte de pesquisa: https://www.btgpactualdigital.com/blog/investimentos/fundos-esg