Será possível nesse novo normal falarmos de diversidade na empresa?
Uma coisa é fato. Embora a diversidade seja um tema desafiador em quaisquer circunstâncias, o movimento mundial de várias empresas tem nos mostrado que sim, é possível.
O foco das empresas para além das estratégias econômicas de sobrevivência está também nas políticas de apoio aos colaboradores e no olhar atento às atuais necessidades dos consumidores, que hoje supera a dicotomia: produto e serviço, se ancorando, assim em atitudes responsáveis, diante do atual cenário de crise.
E quais são essas atitudes?
O boletim diário de informações da Fundação Dom Cabral, que dissemina nesse momento notícias pontuais desde a economia até dicas sobre bem estar para o público em geral, aponta essas atitudes necessárias às empresas como sendo: ações pontuais a cuidados especiais sobre a pandemia, posicionamentos pautados pela transparência e preservação do negócio. Atenção com a reputação, agilidade e bom fluxo de informações para públicos diversos são também essenciais.
A FDC diz ainda que a atitude da marca é o ponto central de tudo e deu à Covid 19 mais um protagonismo. Fez o Brasil gerar o maior volume de doações privadas de toda sua história para a área social. Já são mais de 21 bilhões de reais. A solidariedade é o único caminho de comunicação para qualquer marca.
E cada uma faz o que consegue, mas um fato é certeiro: pequenas ações podem gerar grandes impactos.
Importante pontuar, que as empresas que saíram na frente seguramente são aquelas que já estavam com sua gestão estruturada, com seus setores de recursos humanos preparados para o social e para a inclusão. Muitas delas têm em seus quadros comitês de diversidade e grupos de afinidades, que são os protagonistas dessas atitudes concretas do momento.
Assim como vem acontecendo no judiciário e em todo sistema de justiça, embora com prazos suspensos, observamos uma celeridade nunca vista, sendo esta uma fase extremamente produtiva, que muito provavelmente entrará para a história de forma positiva. Do mesmo o que ficará das empresas serão as ações e estratégias realizadas para o bem coletivo.
Outro ponto significativo: essas atitudes não devem e não podem parar. Deverão ser planejadas de forma perene porque quando o isolamento social passar esse posicionamento impactará certamente nas políticas de inclusão da empresa.
Políticas essas que compreendem a partir desse exato momento de forma ampla e sistêmica, pela primeira vez na história, que todas as pessoas trabalhando em homeoffice são iguais. Carol Ignarra da consultoria Talento Incluir explica: o homeoffice não tem gênero, nem raça, nem orientação sexual e trazemos a certeza de que somos todos iguais e de fato não somos super pessoas. Isso porque, estamos em grande parte, em casa, produzindo e equilibrando vida pessoal, doméstica e profissional, o que nos torna a todos mais humanos e equivalentes.
Diante disso, o importante é atuar no agora. Pensar em estratégias para agregar valor pelo olhar no social é fundamental, mas também dar segurança psicológica aos seus colaboradores é essencial.
E o futuro? É possível que ao menos uma pequena mudança de pensamento aconteça, na verdade é irremediável. Embora a crise acirre as desigualdades sociais e econômicas, o novo normal poderá trazer pessoas mais sensibilizadas e um ambiente mais propício para cuidar dessa agenda.
Como diz Milton Nascimento “Sei que nada será como está, Amanhã ou depois de amanhã, Resistindo na boca da noite um gosto de sol.
Por Chyntia Barcellos, Advogada especialista em Direito Homoafetivo – Parceira do Escritório IGSA.
Por: Diversidade na empresa em tempos de crise, .
Será possível nesse novo normal falarmos de diversidade na empresa?
Uma coisa é fato. Embora a diversidade seja um tema desafiador em quaisquer circunstâncias, o movimento mundial de várias empresas tem nos mostrado que sim, é possível.
O foco das empresas para além das estratégias econômicas de sobrevivência está também nas políticas de apoio aos colaboradores e no olhar atento às atuais necessidades dos consumidores, que hoje supera a dicotomia: produto e serviço, se ancorando, assim em atitudes responsáveis, diante do atual cenário de crise.
E quais são essas atitudes?
O boletim diário de informações da Fundação Dom Cabral, que dissemina nesse momento notícias pontuais desde a economia até dicas sobre bem estar para o público em geral, aponta essas atitudes necessárias às empresas como sendo: ações pontuais a cuidados especiais sobre a pandemia, posicionamentos pautados pela transparência e preservação do negócio. Atenção com a reputação, agilidade e bom fluxo de informações para públicos diversos são também essenciais.
A FDC diz ainda que a atitude da marca é o ponto central de tudo e deu à Covid 19 mais um protagonismo. Fez o Brasil gerar o maior volume de doações privadas de toda sua história para a área social. Já são mais de 21 bilhões de reais. A solidariedade é o único caminho de comunicação para qualquer marca.
E cada uma faz o que consegue, mas um fato é certeiro: pequenas ações podem gerar grandes impactos.
Importante pontuar, que as empresas que saíram na frente seguramente são aquelas que já estavam com sua gestão estruturada, com seus setores de recursos humanos preparados para o social e para a inclusão. Muitas delas têm em seus quadros comitês de diversidade e grupos de afinidades, que são os protagonistas dessas atitudes concretas do momento.
Assim como vem acontecendo no judiciário e em todo sistema de justiça, embora com prazos suspensos, observamos uma celeridade nunca vista, sendo esta uma fase extremamente produtiva, que muito provavelmente entrará para a história de forma positiva. Do mesmo o que ficará das empresas serão as ações e estratégias realizadas para o bem coletivo.
Outro ponto significativo: essas atitudes não devem e não podem parar. Deverão ser planejadas de forma perene porque quando o isolamento social passar esse posicionamento impactará certamente nas políticas de inclusão da empresa.
Políticas essas que compreendem a partir desse exato momento de forma ampla e sistêmica, pela primeira vez na história, que todas as pessoas trabalhando em homeoffice são iguais. Carol Ignarra da consultoria Talento Incluir explica: o homeoffice não tem gênero, nem raça, nem orientação sexual e trazemos a certeza de que somos todos iguais e de fato não somos super pessoas. Isso porque, estamos em grande parte, em casa, produzindo e equilibrando vida pessoal, doméstica e profissional, o que nos torna a todos mais humanos e equivalentes.
Diante disso, o importante é atuar no agora. Pensar em estratégias para agregar valor pelo olhar no social é fundamental, mas também dar segurança psicológica aos seus colaboradores é essencial.
E o futuro? É possível que ao menos uma pequena mudança de pensamento aconteça, na verdade é irremediável. Embora a crise acirre as desigualdades sociais e econômicas, o novo normal poderá trazer pessoas mais sensibilizadas e um ambiente mais propício para cuidar dessa agenda.
Como diz Milton Nascimento “Sei que nada será como está, Amanhã ou depois de amanhã, Resistindo na boca da noite um gosto de sol.
Por Chyntia Barcellos, Advogada especialista em Direito Homoafetivo – Parceira do Escritório IGSA.